Andrologia Moinhos

Tratamento de varizes (escleroterapia) em consultório

As varizes são veias dilatadas e tortuosas que surgem principalmente nas pernas e nos pés devido a problemas na circulação sanguínea. Elas ocorrem quando as válvulas dentro das veias não funcionam corretamente, e suas paredes perdem o tônus, dificultando o retorno do sangue ao coração e fazendo com que ele se acumule, causando o inchaço das veias, o aspecto ingurgitado aumento do seu calibre.

Os principais fatores de risco incluem predisposição genética, sedentarismo, obesidade, gravidez e permanecer muito tempo em pé ou sentado. Além da questão estética, varizes podem causar sintomas como dor, sensação de peso nas pernas, inchaço e, em casos mais graves, levar a complicações como trombose e úlceras varicosas.

O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, uso de meias de compressão, medicamentos, procedimentos minimamente invasivos (como a escleroterapia) e, em casos mais avançados, tratamentos com uso de endolaser venoso ou cirúrgico.
O que é escleroterapia ?

A escleroterapia é um tratamento minimamente invasivo usado para eliminar varizes e vasinhos (telangiectasias). O procedimento consiste em injetar uma substância esclerosante diretamente na veia doente, o que causa uma reação inflamatória controlada. Isso leva à contração e ao fechamento da veia, que posteriormente é absorvida pelo organismo, desaparecendo ao longo do tempo.

Tipos de escleroterapia:
1. Escleroterapia convencional (líquida) – indicada para vasinhos menores, usa um líquido esclerosante (normalmente polidocanol ou glicose) injetado diretamente na veia.
2. Escleroterapia com espuma – usada para varizes maiores, onde o esclerosante (polidocanol em diferentes concentrações) é transformado em espuma antes da injeção, aumentando sua potência.
3. Escleroterapia com laser – o laser atua diretamente sobre a veia, causando seu fechamento sem necessidade de injeção.

O procedimento é geralmente rápido, realizado em consultório e não requer anestesia. Os pacientes podem sentir leve ardor ou queimação no local da aplicação, mas a recuperação é rápida, permitindo o retorno às atividades normais no mesmo dia.
Após a escleroterapia, recomenda-se o uso de meias de compressão, evitar exposição ao sol e manter a movimentação das pernas para otimizar os resultados. Sessões adicionais podem ser necessárias, dependendo da gravidade do caso.

Como é feito o tratamento de varizes em casos avançados ?
Nos casos avançados, com varizes calibrosas, comprometimento de veias como as safenas ou quando há complicações, existe a necessidade de utilização de endolaser venoso, cirurgia ou mesmo técnicas híbridas nas quais o cirurgião lança mão de ambos métodos.

1. Safenectomia (ou fleboextração)
Indicado para remover a veia safena quando está doente, ou seja apresenta um refluxo patológico.
Feito através de pequenas incisões na perna, onde a veia é retirada com um cateter.
Pode ser total (toda a veia removida) ou parcial (apenas um segmento afetado).

2. Microcirurgia de Varizes
Usada para remover varizes menores, próximas à pele.
Pequenas incisões são feitas ao longo das veias afetadas, permitindo sua retirada com pinças.
Deixa cicatrizes mínimas e tem recuperação rápida.

3. Cirurgia a Laser (Endolaser)
Técnica minimamente invasiva em que um laser é inserido dentro da veia, ao ser acionada “cauteriza” a veia, causando seu fechamento. Com o avanço das técnicas hoje é possível tratamento de casos complexos de maneira totalmente endovenosa, sem necessidade de cortes. Feita com anestesia local, raquianestesia ou anestesia geral, a depender do caso e da preferência do paciente, e sem necessidade de cortes grandes.
O grande diferencial deste método é o paciente ter menos dor no pós-operatório e recuperação mais rápida.

4. Radiofrequência
Similar ao laser, mas usa ondas de calor para fechar a veia doente, com a fibra tendo algumas limitações de uso em vasos pequenos e tortuosos.
O corpo reabsorve a veia com o tempo.

5. Flebectomia Ambulatorial
Procedimento indicado para varizes superficiais.
Pequenas incisões são feitas para remover segmentos da veia.
Feita com anestesia local, raquianestesia ou anestesia geral, a depender do caso e da preferência do paciente.
Realizado de forma ambulatorial e com retorno rápido às atividades.

Qual cirurgia escolher?

A escolha do melhor procedimento depende do grau das varizes, do histórico do paciente e da avaliação do cirurgião vascular. Procedimentos menos invasivos, como laser e radiofrequência, são preferidos atualmente por terem menos dor e recuperação mais rápida.

Aqui estão algumas dúvidas frequentes sobre varizes:

Não. Além do impacto estético, varizes podem causar dor, sensação de peso nas pernas, inchaço e, em casos graves, levar a complicações como trombose e úlceras.

Fatores genéticos, sedentarismo, obesidade, gravidez, envelhecimento e ficar muito tempo em pé ou sentado contribuem para o desenvolvimento das varizes.

Ajudam! Atividades como caminhada, corrida e natação melhoram a circulação sanguínea e fortalecem as pernas, em especial panturrilhas, reduzindo o risco de varizes.

Não, a retirada das veias safenas quando doentes não causa problemas na circulação, pois o sangue pode seguir por outras veias saudáveis, logo se houver indicação adequada para a remoção, essas outras veias assumirão a função, e a circulação se adaptará não só sem prejuízos, mas ainda com melhora do quadro clínico do paciente.
Assim é importante a avaliação da função das veias safenas antes de se iniciar o tratamento das varizes, pois se estas forem doentes e não tratadas, o risco de retorno das varizes de forma rápida é maior. Vale ressaltar que em alguns casos, se a safena ainda estiver parcialmente saudável, de maneira geral apenas o segmento doente é retirado.

Não. Sem tratamento, elas podem piorar com o tempo.

Não. O tratamento depende da gravidade do caso. Há opções como o uso de meias de compressão, medicamentos, escleroterapia e técnicas minimamente invasivas.

O tratamento bem executado, por profissional capacitado, com avaliação de veias reticulares nutridoras, de veias safenas, veias perfurantes e possível doença venosa pélvica associada deve fornecer resultados satisfatórios e duradouros.
No entanto, mesmo com tratamentos adequados, com passar do tempo novas varizes podem surgir, especialmente se os fatores de risco não forem controlados.

Sim! Elas ajudam a melhorar a circulação, reduzem o inchaço e aliviam os sintomas, mas não eliminam varizes já existentes.

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