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Transplante Capilar

Transplante capilar: entenda o procedimento estético

O aumento da procura pelo procedimento de transplante capilar tem sido notado, mas é preciso ter certos cuidados ao investir neste tratamento para a calvície. Afinal, como funciona e para quem é indicado? O cirurgião plástico Leonardo Spencer, da Andrologia Moinhos, explica que o transplante capilar é uma cirurgia na qual o cabelo resistente à queda é retirado da área doadora (região lateral e posterior da cabeça) para ser colocado na região onde os cabelos caíram e onde há mais tendência à queda.

Em geral, quem faz o procedimento estético tem alopecia androgenética, que é uma tendência familiar à queda de cabelo. Conforme explica o médico, o paciente sempre precisa ser avaliado de forma geral.

“Temos que tratar os fios que ainda existem ali. Mas, em casos mais avançados ou que o paciente já não goste do desenho capilar que se encontra, fazemos o transplante capilar para recompor o cabelo na região em que foi perdido”, descreve.

Uma dúvida frequente é se o transplante capilar deixa cicatrizes. De forma resumida: antigamente deixava uma cicatriz linear na nuca, mas nas técnicas mais modernas, as cicatrizes são imperceptíveis.

Isso porque, nas técnicas passadas, uma faixa de tecido da nuca era retirada e, em seguida, suturada. Se o paciente cortava o cabelo mais curto ou raspava, essa cicatriz aparecia. Atualmente, no entanto, é realizada a técnica FUE (Follicular Unit Extraction), na qual as unidades foliculares são retiradas uma a uma.
Então, é uma cirurgia sem cicatriz? Na verdade não, porque são milhares de cicatrizes. Só que milimétricas, que não aparecem.

O Conselho Federal de Medicina só autoriza a divulgação de cirurgia capilar para duas especialidades médicas: a cirurgia plástica e a dermatologia. Spencer reforça a importância do paciente ser atendido por um médico capacitado. Ou seja, um cirurgião plástico ou um dermatologista com formação na parte de cirurgia dermatológica. Essas são as especialidades que podem atender o paciente de maneira adequada.

Cuidado com médicos sem especialidade.

Assim como toda cirurgia, o transplante capilar tem riscos. Mas principalmente se realizado por médicos não especialistas, há riscos maiores de extração exagerada da área doadora e até de necrose na área receptora por conta de manipulações e soluções inadequadas. Além do mais comum: o mal resultado.

“Temos visto muitos problemas por aí. É uma cirurgia que precisa ser feita por alguém que sabe o que está fazendo, que estudou para isso, que tem formação, para que o resultado seja realmente natural e dentro da expectativa do paciente”, reforça o cirurgião plástico.

Confira cinco mitos sobre a calvície

Na grande maioria das vezes, não funciona. A maior causa de perda capilar é a tendência familiar, a alopecia androgenética. Nesses casos, os shampoos não vão mudar absolutamente nada na calvície.

Outro mito. Pode aumentar um pouco a oleosidade do couro cabeludo, o que facilita a queda de alguns fios, mas não é o causador principal, e sim um agente facilitador.
Sabemos que a tendência genética à perda de cabelo vem mais da parte da família da mãe do que do pai. É bilateral, mas é mais materna. Então, não é uma regra. O pai pode ser calvo e o filho não ter perda capilar por conta da família materna, que tenha bastante cabelo.
Essa é uma ideia que envolve principalmente medicamentos usados no tratamento da alopecia. O risco é muito baixo. Os estudos mostram que essa incidência gira em torno de 2% de chances de acontecer. E, se o paciente tiver esse tipo de problema, é medicação dependente (parou de usar, parou de ter o efeito colateral).
Isso não existe. Os pelos que têm tendência a cair derivam de um folheto embriológico diferente. Se a pessoa tem tendência à perda de cabelo por uma questão genética, ela vai perder cabelo independente se tiver muito ou pouco pelo no corpo.

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