Entenda a relação entre hipertensão e impotência sexual

hipertensão

A hipertensão pode afetar negativamente a função erétil uma vez que compromete a circulação sanguínea. A ereção depende de um bom fluxo de sangue para o pênis. E, quando os vasos estão mais rígidos ou estreitados, como ocorre na hipertensão, esse fluxo é prejudicado.

Muitos homens chegam ao consultório relatando queda na qualidade da ereção, mas sem saber que isso pode estar relacionado à pressão alta. Às vezes, o diagnóstico da disfunção erétil vem antes do da hipertensão, funcionando como um “alerta” precoce de que algo cardiovascular pode estar errado.

Além disso, há a questão psicológica. Só o medo de falhar ou a ansiedade de performance já podem gerar disfunção erétil. Quando o paciente descobre que tem pressão alta ou começa a tomar remédio, também pode sofrer estresse adicional, o que interfere no desempenho sexual.

Remédios anti-hipertensivos podem causar ou agravar a disfunção erétil?

Sim, alguns medicamentos, especialmente os mais antigos — como diuréticos e betabloqueadores — podem impactar negativamente a função erétil. Mas, atualmente, há opções mais modernas que controlam a pressão sem prejudicar (e, em alguns casos, até melhoram) a saúde sexual.

Então, sim: é possível tratar a hipertensão sem comprometer a saúde sexual. O ideal é sempre conversar com o médico para ajustar a medicação, privilegiando remédios com menor impacto na função sexual. Além disso, mudanças no estilo de vida, como perda de peso, prática de exercícios e alimentação saudável, melhoram tanto a pressão quanto a função erétil.

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