A dificuldade de ter e manter uma ereção ainda é algo que gera ansiedade, mas a boa notícia é que existem tratamentos para disfunção erétil. Afinal, essa condição pode afetar homens de qualquer idade, mas se torna mais comum a partir dos 40 anos.
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, por exemplo, mostrou que 38% dos mais de 1.8 mil entrevistados, de 18 a 70 anos, vivenciaram a disfunção nos 24 meses anteriores ao levantamento. Já a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apresenta estudos sobre como um a cada dois homens, acima de 50 anos, lida com algum grau de disfunção erétil.
O que está por trás desse problema e o que fazer quando ele ocorre? Preparamos este texto para explicar tudo o que você precisa saber sobre disfunção erétil e as alternativas para driblá-la. Continue lendo e confira!
Como a ereção se forma?
Antes de conhecer os tratamentos para disfunção erétil, é importante entender que a ereção se forma com o gatilho de uma excitação sexual. A partir disso, o sistema nervoso trabalha para dilatar os vasos sanguíneos do tecido peniano e enchê-lo de sangue.
As veias ficam contraídas para manter o fluido dentro do pênis e, consequentemente, a ereção. Quando o homem ejacula, o sangue retorna ao corpo e o órgão volta a ficar flácido.
Caso alguma “falha” aconteça nesse processo, a Escala de Rigidez de Ereção (ERE) auxilia os médicos andrologistas e urologistas a entender o que o paciente enfrenta a partir das seguintes classificações:
- grau I: o pênis fica um pouco maior, mas não rígido;
- II: o órgão se enrijece, mas não o suficiente para a penetração;
- III: a rigidez ocorre e permite a penetração, mas ainda de maneira insatisfatória;
- IV: o pênis fica o mais rígido possível.
Além disso, a disfunção erétil é chamada de “primária” quando o paciente nunca conseguiu ter uma ereção. No entanto, a mais comum é a “secundária”, nas situações em que o homem conseguia manter o pênis rígido, mas passou a ter dificuldade com o envelhecimento.
O que impede o homem de ter uma ereção?
Vale ressaltar que a disfunção erétil não é uma doença, mas uma manifestação de vários outros fatores, especialmente a restrição do fluxo de sangue para o pênis. Isso pode ser gerado por:
- aterosclerose: endurecimento das paredes dos vasos sanguíneos;
- diabetes;
- hipertensão;
- consumo de drogas lícitas e ilícitas;
- sequelas de cirurgia na próstata;
- distúrbios no sistema nervoso;
- alterações hormonais;
- estresse e outros fatores emocionais.
Após uma avaliação aprofundada sobre as condições de saúde do paciente, o médico irá indicar as estratégias de tratamento. Caso você esteja vivenciando algo assim, venha conversar com a equipe de especialistas da Andrologia Moinhos, em Porto Alegre (RS).
Os principais tratamentos para disfunção erétil
A lista de tratamentos para disfunção erétil possui diversas formas de reverter o problema e proporcionar maior bem-estar na vida sexual dos homens. Veja a seguir algumas das principais que o médico pode prescrever.
1. Hábitos mais saudáveis
Alguns fatores que prejudicam as ereções, como hipertensão, diabetes e estresse, podem ser controlados com bons hábitos rotineiros. Estamos falando, por exemplo, de alimentação equilibrada, deixar de fumar, controlar o consumo de bebidas alcoólicas e praticar exercícios.
Inicialmente, o especialista pode recomendar esses cuidados para verificar se, apenas com eles, a disfunção erétil é amenizada. Em meio às orientações, procurar apoio emocional também é importante, pois trata-se de um problema que afeta a autoestima dos homens, além de causar nervosismo e ansiedade.
2. Medicamentos
Entre os tratamentos para disfunção erétil, o uso de medicamentos pode ser o recurso mais conhecido entre os pacientes. Porém, é essencial conversar com o médico para saber qual remédio utilizar e o melhor momento para tomá-lo. Afinal, cada substância necessita ser ingerida em um certo período de tempo antes da relação sexual.
3. Terapia hormonal
Distúrbios hormonais também podem ser os causadores da dificuldade de ter ereções, como em homens que passam pela andropausa. Essa fase da vida é marcada pela diminuição dos níveis de testosterona no organismo, o que gera perda de libido e a disfunção erétil, entre outros sintomas.
Assim, uma alternativa poderá ser a terapia hormonal, uma forma de repor os hormônios que estão em falta e amenizar os incômodos que essa deficiência causa.
4. Terapia a vácuo
A terapia a vácuo está entre os tratamentos para disfunção erétil e funciona com uma espécie de tubo de plástico, que desliza pelo pênis para criar um isolamento com o corpo. Em seguida, a bomba que está na outra extremidade gera uma leve pressão a vácuo, fazendo com que o órgão entre em ereção.
Por fim, um tipo de anel de plástico é colocado na base do pênis para manter o sangue na região, permitindo a rigidez por até 30 minutos.
5. Injeções intracavernosas entre os tratamentos para disfunção erétil
Em alguns pacientes, os efeitos dos medicamentos orais, ou seja, pílulas e comprimidos, não bastam para gerar uma ereção. Nesses casos, podem ser necessárias injeções diretamente no tecido peniano, pouco antes das relações sexuais, com o objetivo de proporcionar a rigidez necessária para a penetração.
6. Implante peniano
Outra forma de tratar a condição é com o implante peniano. É a inserção cirúrgica de uma prótese no pênis, que irá funcionar como um tecido erétil, tornando possível o enrijecimento.
Essa estratégia é utilizada quando outros tratamentos para disfunção erétil não foram eficazes. Portanto, converse com seu médico para saber quais cuidados são os indicados para seu caso.
Além dos tratamentos da disfunção erétil
Esperamos que este material tenha ajudado a compreender que existem tratamentos para disfunção erétil que ajudam os homens a terem uma vida sexual mais satisfatória e plena.
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Também conte com a equipe da Andrologia Moinhos, em Porto Alegre (RS),caso necessite de uma avaliação individualizada para o seu caso. Estamos à disposição!